Quando um amigo lhe conta sobre um dia ensolarado, você sente um calor subindo pelo corpo? Segundo um novo estudo, o cérebro pode “repetir” experiências sensoriais para ajudar as pessoas a compreender metáforas comuns. Linguistas e psicólogos têm estudado quais partes do cérebro mediam a experiência sensorial e estão envolvidas na compreensão de metáforas. Eles salientam que nossa linguagem cotidiana está cheia de metáforas, e algumas são tão comuns (por exemplo, “ter um dia de cão”) que não parecem especialmente novas ou surpreendentes. Mas a compreensão dessas metáforas pode se basear em nossas experiências sensoriais e motoras. A pesquisa usou imagens de cérebro para revelar uma região importante para a detecção da textura através do tato – o opérculo parietal –, também ativado quando alguém escuta uma frase com uma metáfora textural – por exemplo, “ter uma conversa áspera”. A mesma região não é ativada quando uma sentença semelhante expressando o significado da metáfora é ouvida.
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