Comentário por Aurízia Melo
VERSO PARA MEMORIZAR: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9, NVI).
Através da lição da semana passada, aprendemos ou aperfeiçoamos nossos conhecimentos sobre Evangelismo e Testemunho. Em resumo, evangelismo é o processo de proclamar a salvação em Jesus Cristo e o testemunho é a demonstração da transformação promovida por Ele na minha e na sua vida. A partir desses conhecimentos, precisamos entender o nosso papel no processo do evangelismo e do testemunho. Como transformar essa teoria em prática.
Em todas as épocas, Deus sempre manteve pessoas ou grupos de pessoas (denominadas Seu povo) que, embora imperfeitos, mantinham sua fidelidade a Ele e proclamavam o Seu plano para a salvação da humanidade. Na sua primeira epístola, capítulo 2, verso 9, o apóstolo Pedro se refere a nós Cristãos como “geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz.” Isto significa que cada cristão é um sacerdote, e como sacerdote, tem um ministério a desenvolver. Esse ministério é identificado e desenvolvido a partir de um relacionamento íntimo e pessoal com Deus.
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Em 2Coríntios Paulo ressalta que Cristo reconciliou consigo o mundo e que Ele nos confiou a palavra da reconciliação. Somos embaixadores em nome de Cristo. Isto se constitui em um privilégio, mas também em uma grande responsabilidade. O próprio Cristo, no livro de Mateus, afirma que Ele não veio para ser servido, mas para servir. Ao mesmo tempo ele exorta os seus seguidores a também ser servos. Isso nos leva a concluir que a essência do cristianismo é o serviço. Jesus, falando aos discípulos sobre a colheita espiritual, diz: “Um é o semeador, e outro é o ceifeiro. Eu os enviei para ceifar o que não semeastes.” No campo do evangelismo, cada trabalhador ou grupo de trabalhadores, atua em uma etapa. Um grupo semeia, outro aduba e rega, outro colhe, e assim se processa a seara do Senhor. Exemplo disto é o relato do encontro de Jesus com a mulher samaritana em João 4: Após Jesus ter falado a ela sobre a salvação, ela saiu e anunciou ao povo de Sicar, que foi em busca de Jesus. E o Senhor que “é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça”, derramará o seu Espírito Santo para guiar os trabalhadores.
A unidade da Igreja é fundamental para que a pregação do evangelho prospere. O apóstolo Paulo, falando sobre o crescimento do corpo de Cristo que é a Igreja, em Ef. 4:16 diz que “todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor”. Penso que esta seja uma advertência à liderança da igreja, que muitas vezes negligencia o planejamento do trabalho e a inclusão dos membros de acordo com seus perfis. Da mesma forma, cada membro deverá sentir-se responsável em buscar a identificação do seu ministério e oferecer o seu trabalho ao pastor e liderança da igreja.
Todo esse esforço, no entanto, será em vão, se Jesus Cristo não for o centro do trabalho e se o Espírito Santo não estiver à frente. Lemos em Atos 2, sobre a igreja apostólica: “acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. E em 1Coríntios 3: “Porque de Deus somos cooperadores; Lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós”. Fé, submissão a Deus, humildade e disposição para o serviço são elementos fundamentais ao ministério do cristão.
É importante enfatizar a relevância de trazer os relatos do andamento da obra do Senhor aos grupos e à igreja. Após Jesus enviar seus discípulos, dois a dois, a pregar o evangelho da salvação, “voltaram os apóstolos à presença de Jesus e lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado.”Mc 6:30 E da igreja cristã primitiva temos: “Ali chegados, reunida a igreja, relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.” At 14:27 Os relatos do andamento da obra do Senhor, além de glorificar a Deus e fortalecer a fé dos membros da igreja, também são fundamentais para o planejamento e a estratégia da pregação do evangelho.
Por fim, entendo que o relacionamento e a comunhão com Deus, a identificação do nosso ministério, a interação com os demais ministérios, a inserção de cada membro no planejamento da Igreja, tudo isto sob a direção permanente do Espírito Santo e tendo Jesus Cristo como centro da mensagem, é a essência do tema desta semana.
Aurízia Melo
IASD - Pituba
Salvador - Bahia
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