Comentário por: Geonías Santos
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Introdução de sábado à tarde
Creio que
Cristão é todo aquele que aceita à Cristo e essa aceitação faz dessa pessoa um
imitador do Mestre. Só consigo compreender cristianismo sob a ótica do que é
verdadeiro, pois de outro modo, não é cristianismo. Ter uma vida coerente com
os ensinos do Mestre deve ser a busca constante. Difícil? Sim, muito, para nós
humanos impossível, porém, próximos de Cristo ele nos possibilita a enxergarmos
nossa constante necessidade de proximidade, mas não somos nós é apenas Ele.
Como Ele viveu nos mesmos moldes, os cristãos precisam desejar viver. O exemplo
dado por aquela Cristã de nome Dorcas que é citado pelo verso para memorizar é
o que há de mais simples no que diz respeito ao significado do cristianismo.
Assim como cristo ela tão somente serviu.
Domingo: Sermões silenciosos
É interessante que Jesus tenha dito que a maneira pela qual se reconheceria os seus discípulos é: “...se vos amardes uns aos outros”, não é incrível que não tenha sido, por exemplo: “Aqueles que fazem cultos, aqueles que guardam o sábado, os que pregam com fervor, ou ainda, aqueles que entregam seu próprio corpo as chamas ”. O amor, o requisito único para essa identificação. Você já parou para se questionar do que se trata o amor? Parece-me que está na ponta da língua as respostas sobre amor, mas acaso teria alguma importância um amor de língua, e que não seja de fato e verdade?
Palavras dizem muito pouco quando o assunto é amor, elas não são o suficiente, ou necessárias, ou até mesmo adequadas para simplesmente discorrerem sobre o amor, por isso precisamos ir ao terreno prático. Ações sempre falam sobre alguma coisa mais que muitas palavras. De repente talvez devêssemos nos preocupar com as ações que descrevem de maneira pratica o vocabulário que grite não a palavra, mas o significado do termo amor. Considero interessante que em seu ministério Cristo não tenha dito as pessoas, eu te amo, ou eu amo vocês, Ele “simplesmente” viveu e serviu.
É interessante que Jesus tenha dito que a maneira pela qual se reconheceria os seus discípulos é: “...se vos amardes uns aos outros”, não é incrível que não tenha sido, por exemplo: “Aqueles que fazem cultos, aqueles que guardam o sábado, os que pregam com fervor, ou ainda, aqueles que entregam seu próprio corpo as chamas ”. O amor, o requisito único para essa identificação. Você já parou para se questionar do que se trata o amor? Parece-me que está na ponta da língua as respostas sobre amor, mas acaso teria alguma importância um amor de língua, e que não seja de fato e verdade?
Palavras dizem muito pouco quando o assunto é amor, elas não são o suficiente, ou necessárias, ou até mesmo adequadas para simplesmente discorrerem sobre o amor, por isso precisamos ir ao terreno prático. Ações sempre falam sobre alguma coisa mais que muitas palavras. De repente talvez devêssemos nos preocupar com as ações que descrevem de maneira pratica o vocabulário que grite não a palavra, mas o significado do termo amor. Considero interessante que em seu ministério Cristo não tenha dito as pessoas, eu te amo, ou eu amo vocês, Ele “simplesmente” viveu e serviu.
Segunda:
Compaixão pelas pessoas
Jesus enquanto esteve entre nós
tinha a mais difícil de todas as missões, também como um ser humano ele deveria
trilhar e preparar o caminho para a sua própria morte. Ele dedicou sua vida
aqueles que necessitavam de um amigo, de um provedor, de um Deus de amor. Em
sua missão Ele precisava deixar um exemplo, um modelo a ser seguido. Em seu
ministério Jesus se dedicou a oração e a demonstração de qual a maneira correta
de se lidar com o outro, viver em sociedade e de amar. Os discípulos o
acompanhavam e observavam o seu comportamento, o exemplo do Mestre os
maravilhava. Não sei se é possível pensar em cristianismo sem compaixão pelo
próximo, assim como não sei se é possível pensar em compaixão sem ação. Se cristianismo é um modelo segundo o
ministério de Jesus, e o ministério de Jesus foi uma demonstração de compaixão
por quem mais precisava desta compaixão, logo compaixão pelas pessoas é dever
do cristão.
Vivemos em um modelo de sociedade onde não se
tem mais tempo, pois todo o tempo que temos utilizamos para alimentar nossa
busca por nossos estimulados objetivos. Compaixão pelas pessoas que fazem parte
do nosso ciclo familiar é algo real, porem compaixão por aqueles não conhecemos
ou pouco conhecemos é algo para se pensar. O que seria então esta compaixão? Seria
um forte sentimento de pena, ou de tristeza pela condição de outrem? Creio que
não, pois segundo o exemplo de Cristo compaixão só pode ser vivida através do
servir.
Terça:
Calçando os sapatos das pessoas
Nossos afazeres
nos impedem de dedicarmos tempo para nos envolvermos com os outros, por este
motivo é mais fácil doar algo para alguém do que se doar um pouco para esta
mesma pessoa. O cristianismo ficou sendo conhecido de maneira equivocada pela
caridade, não há nada de errado em prover algo a quem necessita porem a questão
é que ao esmolar você entrega ao outro algo que você acha que a pessoa precisa
e crer que aquilo irá resolver aquele problema, mas na maioria dos casos o
problema em questão é conseqüência de algo mais complexo. Afinal por não querermos
nos envolver nas dificuldades dos outros e nos dedicarmos aos outros, fica mais
fácil simplesmente dar algo a alguém e nos livrarmos o mais rápido possível
desse alguém. Calçar o sapato do outro implica necessariamente em sentir a dor
do outro, compreender o sofrimento do outro, e falando francamente quem quer
isto? Não é mais fácil nos livrarmos de quem precisa do que dedicar nosso tempo
a ele?
Sabe, Jesus nos
ensinou diferente, que devemos sim nos doar, precisamos estar dispostos a
compreender a situação do outro, e mais, ele nos dotou com capacidades para
tal, a alguns ele proveu ainda com maiores possibilidades para que essa prática
seja exercida. Todos porem podem de alguma forma calçar o sapato do outro e
sentir onde o sapato aperta. E aí você tem feito alguma coisa a esse respeito?
Sim? Não? E então?
Quarta:
Uma vida acolhedora
Acolher é um dom
que devemos diligentemente desejar e rogar ao espírito santo por ele. Digo isto
por que penso naquele momento em que a mulher que fora apanhada em adultério
foi trazida aos pés de Jesus. O silencio de Jesus foi um silencio acolhedor,
sem julgamentos, você já pensou qual seria sua reação se fosse trazido a você
alguém que tivesse sido apanhado também em flagrante pecado? A tentação de
dizer algo antes ou mesmo depois de “abraçar” seria grande. Um
questionamentozinho que fosse, mesmo que de maneira sutil apenas para que ela
não achasse que você compactua com a ação dela. Acolher implica necessariamente
em ser capaz de se colocar no lugar do outro, se despir de preconceitos e as
vezes de você mesmo para poder enxergar o outro a partir do outro. Para acolher
é preciso se conhecer o bastante para se anular impedindo que Ele cresça em
você e você desapareça. Essa é uma missão impossível para você e para mim, porem
é possível para Jesus, pois ele provou muitas vezes e de muitas maneiras que é
possível, logo sabemos que é possível agora através dele.
Quinta:
Ampliando seu círculo de amigos
É verdade que muitos de nós vivemos em um
restrito ciclo de amizades, e em muitos casos a igreja é nosso único reduto.
Alguns temem estarem em alguns lugares do mundo e se contaminarem com o mundo.
É uma questão importante e devemos levar a sério, pois para que o nosso ciclo
de amizade seja ampliado e possamos nos fazer de fracos para influenciarmos os
fracos e de fortes para influenciarmos os fortes ou ainda de sábios ou tolos,
para nos comunicarmos no mesmo nível em que todas as pessoas se encontram
devemos necessariamente ter maturidade para tal, ou poderemos ser facilmente
influenciados ao invés de influenciarmos.
Creio que a palavra em questão é equilíbrio,
e equilíbrio em seres humanos desequilibrados pelo pecado é naturalmente outra
missão impossível, porem será que o mesmo que capacitou e guiou pessoas como
Paulo não faria o mesmo em mim e você. Não devemos nos esquecer que qualquer
ação boa a partir de nós é impossível, o que porventura sai de “bom” em nosso
comportamento é o Espírito Santo de Deus quem faz. Às vezes é mais proveitoso
ser amigo antes de ser o pregador, pois primeiro conquistamos a atenção e quem
sabe admiração da pessoa e depois apresentamos Cristo, costuma funcionar melhor
assim.
Aplicação do estudo –
Sexta-feira.
Um estilo de
vida que fale de amor é o ideal, mas e quanto ao real? Dedicarmo-nos menos aos
nossos próprios objetivos e mais ao nosso próximo parece-me utópico. Vivemos em
função dos nossos próprios umbigos e em tempos como os que vivemos parece-me
que esta é uma questão de sobrevivência. Não devemos nos esquecer jamais que
não é o nosso parecer que deve estar em evidencia. Ser cristão deve fazer
alguma diferença nos outros através de mim, ou já não fará diferença alguma em
mim. Vencer os monstros que nos impedem de viver uma vida que pregue o
evangelho e, sobretudo o evangelho do amor, para nós é impossível, mas sei que
é possível pirraçá-los, se nós nunca deixarmos de clamar. Enquanto nós
clamarmos estaremos sentindo a necessidade desta ligação com o mestre do
universo, então continuaremos a entender o nosso papel e não deixaremos de buscá-lo.
Tenho
consciência que não há novidades nestas palavras, nem mesmo precisamos delas,
não é teoria que nos falta, o que nos falta com certeza é consciência e como
conseqüência a pratica. Que Deus em sua infinita misericórdia continue olhando
para nós e nos conduzindo a ele.
Geonías Santos
IASD - Pituba Salvador - Bahia
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