Ellen G. White
Nossa alta vocação
Meus irmãos, como crentes em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, não façais acepção de pessoas. Tiago 2:1.
Os erros existentes na sociedade do mundo nunca deveriam, nunca, encontrar sanção entre os cristãos. … Deus requer que abrais largamente a mão para o necessitado, e tenhais a mais terna compaixão pelos aflitos, ou os que estão sofrendo carências. …
Se possuirdes o espírito de Cristo, amareis como irmãos; honrareis o discípulo humilde em sua casa pobre, porque Deus o ama tanto como a vós, e talvez mais. Ele não reconhece raças. Coloca Seu sinete sobre os homens, não por sua categoria, não pela riqueza, não pela grandeza intelectual, mas por sua unidade com Cristo. É a pureza de coração, a singeleza de propósito, que constitui o verdadeiro valor das criaturas humanas. … Todos quantos estão vivendo em comunhão diária com Cristo, estimarão os homens segundo o valor que Ele lhes dá. Reverenciarão os bons e os puros, se bem que sejam pobres em bens deste mundo. … A avareza, o egoísmo e a cobiça, são idolatria, e desonram a Deus. … Brandura, compaixão e beneficência são ordenadas aos cristãos. Leia mais...
Devemos aplicar-nos a copiar o Modelo, para que o Espírito que habita em Cristo habite em nós. O Salvador não foi achado entre os exaltados e dignos de honra deste mundo. Não passava o tempo entre os que buscavam sua comodidade e prazer. Andava fazendo o bem. Sua obra era ajudar aos que necessitavam de auxílio, salvar os perdidos, erguer os abatidos, quebrar o jugo opressor dos que estavam em servidão, curar os atormentados e dirigir palavras de compaixão e consolo aos aflitos e aos tristes. Requer-se de nós que imitemos o Modelo. Ergamo-nos e trabalhemos, procurando beneficiar os necessitados e confortar os aflitos. Quanto mais partilharmos do Espírito de Cristo, tanto mais veremos o que fazer por nossos semelhantes. Encher-nos-emos de amor pelas pessoas em perigo, e encontraremos nosso prazer em seguir as pegadas da Majestade do Céu.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 175.
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