Amigos para sempre
VERSO PARA MEMORIZAR: “Que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os Seus santos” (1Ts 3:13).
Pr. Vitor Edson dos Santos Nascimento |
Introdução
O apóstolo Paulo tem
sua história marcada pelo seu relacionamento com suas igrejas. A algumas
tratava como um pai nervoso, revoltado pelo erro evidente, como por exemplo os cristãos
da Galácia. A outros era amoroso e conselheiro, como na segunda vez que enviou
uma carta aos Coríntios.
Paulo, mesmo que não voltasse mais a aquela
igreja, se sentia responsável por ela, não por uma organização, ou por
obrigação mas por amor. Tomo a liberdade de chamar o Apóstolo dos gentios, em
o “Apóstolo dos relacionamentos eternos”.
O exemplo da Judéia (I
Ts 2:13-16)
Paulo quando tentou
desenvolver seu ministério em Tessalônica sofreu dura perseguição, foi
espancado e expulso da cidade, mas o pouco tempo em que ele esteve ali um
grande grupo de gentios se rendeu ao evangelho.
Mas algum tempo
passado os grupos que coordenaram a expulsão de Paulo da cidade agora se voltam
contra os seguidores que Paulo deixa ali. Nada mais faz Paulo, ao saber disso,
a não ser lhes fazer crer de forma muito sincera, que não deveriam esperar nada
diferente do Caminho que eles escolheram.
Paulo cita o exemplo
de Jesus, de outros apóstolos e de si mesmo. Nenhum deles foi poupado.
Paulo nos dá uma
grande lição aqui, o amor não esconde a verdade, mesmo que ela seja feia e
dolorosa, evidenciando a forma apaixonada com que o apóstolo regia seus
relacionamentos pessoais.
A Esperança e a
alegria de Paulo (I Ts 2:17-20)
O texto de Paulo
demonstra toda a carga sentimental que ele trazia sobre si. O apóstolo sofria
com a distância, sofria em não poder vê-los o rosto, mas o seu coração estava
com eles.
Esse discurso ganha um
tom ainda mais emocionado quando Paulo diz que a alegria da volta de Jesus é a
salvação daqueles que detinham a posse do seu coração. Paulo provavelmente teve
a capacidade de emocionar os seus destinatários.
Paulo nos dá uma
liçãosobre relacionamentos: eles são perfeitos se onde o fim que se almeja
chegar é a eternidade.
A visita do substituto
de Timóteo (I Ts 3:1-5) eo O resultado da visita de Timóteo (I Ts
3:6-10)
Não sei se você
percebeu, mas Paulo neste momento do texto está sofrendo, mas ele só consegue
se preocupar com o sofrimento dos de Tessalônica. Timóteo para Paulo era um
amigo que poderia consolá-lo em um momento de sofrimento, mas para os irmãos
tessalonicenses, o pastor Timóteo era a esperança do consolo vindo da palavra
de Deus, era a certeza que receberiam alimento espiritual sólido.
Para Paulo o maior
sofrimento seria perder os irmãos da Macedônia para Satanás. Nada o faria o
sofrer tanto. Paulo amava suas igrejas, e via nelas a razão de sua alegria e
sua paz.
Quando Timóteo retorna
de Tessalônica, o dircurso de Paulo traz um maior alivio pela firmeza e o
desenvolvimento da fé dos irmãos daquela cidade. O apóstolo agora pode se
mostrar mais feliz.
Aqueles que eram o
motivo de sua preocupação agora voltavam a garantir a sua alegria mesmo Paulo
estando em sofrimento e perseguição.
Orações renovadas de
Paulo (I Ts 3:11-13)
De nenhuma maneira
tenho o direito de me acomodar espiritualmente. Essa é a grande lição que Paulo
pode nos dar nesse momento .
Mesmo que Timóteo
trouxesse boas notícias, mesmo que o trabalho evangelístico deles fosse
reconhecido como eficiente, mesmo que o amor de Deus neles fosse identificado,
há o que melhorar e é para isso que o “Apóstolo
do relacionamentos eternos” iria orar.
Crescer
espiritualmente não é argumento de legalista mas é o reconhecimento de um
coração humilde que precisa todos os dias de se aproximar mais de Deus , mas
essa não é uma questão pessoal, por incrível que pareça. Essa é uma questão
entre Deus e você. Não pare de crescer.
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